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Fatos Históricos

20 anos de paz após fim da guerra civil angolana

20 anos de paz após fim da guerra civil angolana

Conteúdo postado em 18/02/2022

Olá, sapientes!

 

Esse ano o fim da Guerra Civil Angolana completa 20 anos. Que tal, então, falarmos um pouco sobre a história e a atualidade dessa nação africana? 

 

Entre 1961 e 1974, Angola esteve em um conflito contra o poder colonial português. A metrópole não queria perder sua maior e mais rica colônia na África, mas, finalmente, a Angola conseguiu a independência no contexto da revolução dos cravos em Portugal. 

 

Lembrando que o Brasil, sob a autoridade do pragmatismo responsável e ecumênico de Azeredo da Silveira, foi o primeiro país a reconhecer a independência angolana, apesar de ser governado por uma ditadura anti-cominusta e o governo angolano ser de esquerda. 

 

Acordo de Alvor

 

Em 15 de janeiro de 1975, foi firmado o Acordo de Alvor, que organizava a transição política. Infelizmente, o acordo de paz com a antiga metrópole não trouxe tranquilidade para essa nação recém-independente. Já no mesmo ano, os três grupos políticos de maior força no país (e que haviam sido aliados contra Portugal) iniciaram uma guerra civil pelo controle do poder, que só terminou 27 anos depois. 

 

De um lado estava a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), de orientação  conservadora e com apoio dos Estados Unidos, e a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), movimento nacionalista de tendência pró-ocidental.  De outro, o Governo do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), um grupo socialista  que venceu o conflito e permaneceu como partido majoritário no poder desde 1975 até os dias atuais.

 

No dia 4 de Abril de 2002, os três grupos que disputavam o poder assinaram o Acordo de Paz. Só foi a partir desse momento que a Angola passou a usufruir de certa estabilidade política e pode desenvolver sua economia, "puxada" pela exportação de petróleo.

 

A Angola atual

 

Além dos vinte anos de paz, esse ano Angola também celebra o 61º aniversário do Início da Luta da Libertação Nacional. Datado do dia 4 de fevereiro, esse marco celebra o dia em que a prisão política de Luanda foi atacada e os opositores políticos de Portugal, libertados. No entanto, em vez de comemorações, o país presencia diversas manifestações contra o governo do MPLA (que, sim, continua no poder…) em meios às preparações para as eleições gerais, que devem ocorrer em agosto.

 

Como qualquer partido político há muito tempo no poder, o MPLA vem sofrendo críticas, além de sérias acusações de corrupção e perseguição de opositores políticos. A situação de desemprego e pobreza, acentuada pela pandemia de covid-19, só agrava os ânimos dos angolanos. Sem falar na velha meta de reintegração de cerca de 80 mil ex-militares até 2022, que não pôde ser cumprida, com somente 11 mil ex-militares reintegrados.

 

A União Europeia ofereceu apoio para acompanhar as eleições angolanas, com o objetivo de garantir para a população que os resultados serão justos. No entanto, o país ainda não respondeu se aceitará o acompanhamento europeu.

 

Esse interesse europeu na democracia angolana faz sentido. A nação africana tem um importante histórico de exportação de diamantes e petróleo, além de um grande território e importante influência sobre seus vizinhos. Angola contribuiu para a transição pacífica e eleitoral na República Democrática do Congo (RDC), atua em defesa da manutenção da paz entre RDC, Uganda e Ruanda, além de ter ajudado na pacificação da República Centro-Africana (RCA). 

 

Paralelamente, o país também tem de enfrentar grupos terroristas islâmicos, que têm como alvo nações ocidentais, se fortalecendo em seu território nos últimos anos. Sendo assim, tudo indica que Angola pode ser um aliado estratégico para fazer frente à expansão da influência da China na região.

 

 

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Bons estudos!

 

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