Fatos Históricos
60 anos da transferência da capital para Brasília
Conteúdo postado em 06/05/2020
Olá, futuros diplomatas!
Como estão os estudos para o CACD? Já leram sobre a transferência da capital para Brasília? Pois bem, maio é o mês em que comemoramos a inauguração de várias instituições políticas em Brasília. Foi em 02 de maio que houve a primeira sessão da Câmara dos Deputados na nova capital, dando início efetivo ao seu funcionamento. E o Blog Sapi não poderia deixar de comemorar os 60 anos desse símbolo da modernização do nosso país. Vamos lá!
Em 1960, durante o feriado de Tiradentes, o então presidente Juscelino Kubitschek cumpriu o que prometeu e inaugurou uma nova capital para o Brasil. O projeto dessa transferência para o interior do país, no entanto, não era novo. Sempre, em momentos de crise ou ruptura no sistema político, essa ideia emergia no debate, mas logo desaparecia, até finalmente ser concretizada no governo JK. Foi assim com a Independência, posteriormente, com a Proclamação da República, também após a Revolução de 1930, e com o Estado Novo. A idealização de uma nova capital era a fagulha para inspirar a imagem de desenvolvimento do país que todas as novas ordens políticas desejavam para a nação.
A antiga capital
Os planos para a interiorização da capital foram registrados pela primeira vez durante o período joanino. Acreditava-se que o Rio de Janeiro não tinha uma estrutura adequada para receber as cortes e ser a capital do império português, sem falar na característica geográfica do Rio, que o deixava vulnerável a ataques estrangeiros pelo mar, como já havia ocorrido no século 16, quando navios franceses tomaram a Baía de Guanabara e instalaram ali a França Antártica.
Após a declaração da Independência, o projeto volta a ser discutido, agora sendo encabeçado pelo ministro e deputado José Bonifácio de Andrada e Silva, que o levou à Assembleia Constituinte. Na visão de Bonifácio, o projeto possibilitaria um melhor controle sobre as outras regiões do território brasileiro, até então, de certa forma, em segundo plano na política nacional.
No Segundo Reinado, Francisco Adolfo de Varnhagen, um historiador renomado no período, defende a retomada dos planos para a transferência. Para ele, a continuação da capital no Rio impossibilitava o rompimento com os padrões do atraso colonial e a transferência seria um marco simbólico da modernização do Brasil.
A transferência para Brasília
O tema volta, ainda, a ser cogitado em diversos momentos da história brasileira, mas é só em 1960, após cerca de 150 anos de debates sem resultados, que a nova capital sai do papel. E como resultado de toda essa trajetória, Brasília torna-se o tão esperado símbolo do desenvolvimentismo e da integração nacional, ao mesmo tempo em que evidencia as desigualdades regionais e favoreceu a formação de latifúndios.
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