Quero ser Diplomata, e agora?
A teoria dos 21 dias e seu uso na preparação rumo ao Itamaraty
Olá, futuras e futuros diplomatas!
O fim do ano se aproxima, e, com ele, as promessas para um 2019 melhor.
Sabemos de um desejo de ano novo que todos os que acompanham o Sapi possuem: ser aprovado no Concurso de Admissão para a Carreira de Diplomata!
Mas já sabemos que é preciso muito esforço e dedicação para concluir essa jornada, não é mesmo?
E que tal aproveitar para começar o mais rápido possível?
Hoje vamos falar do que você precisa para imprimir um novo tom a sua rotina de estudos. Já ouviu falar da Teoria dos 21 dias?
O que é, de onde vem, para que serve
A teoria dos 21 dias vem de uma interpretação da obra Psicocibernética, do cirurgião plástico americano Maxwell Maltz. Nela, o autor afirma que 21 dias era o prazo que seus pacientes, após passarem por uma intervenção cirúrgica, levavam para se adaptarem à sua nova imagem. A partir daí, diversos estudos foram feitos sobre a eficácia dos 21 dias na aquisição de um novo hábito.
Nessa interpretação, 21 dias é o prazo estimado para que uma pessoa se adapte a um novo hábito, de maneira que passe a ser algo natural e rotineiro. Aposto que você já viu algo assim pela internet: 21 dias para se acostumar a uma nova dieta, 21 dias para começar uma atividade física, 21 dias para fixar uma rotina de estudos…
Mas será que é isso mesmo?
Bem… não necessariamente. É importante enfatizar que Maltz estava se referindo a um contexto específico, e apenas comentando sobre pacientes que estavam a sua volta. Além disso, segundo ele, os 21 dias eram o prazo mínimo para a adaptação acontecer.
Outros estudos foram conduzidos e apontaram que esse prazo pode variar, a depender de vários fatores. Uma pesquisa de 2009, publicada no Jornal Europeu de Psicologia Social afirma que o estabelecimento de um hábito novo pode levar de 18 a 255 dias, a depender do hábito a ser adquirido, da pessoa e da rotina estabelecida.
Quer dizer que não dá pra mudar a vida em 21 dias?
É possível sim! Mas também pode ser que leve mais tempo.
O que é importante de tirar como lição sobre os 21 dias é que a construção de um novo hábito é um processo, e não um evento. Não quer dizer que após 21 dias o hábito estará impresso magicamente na sua mente, como escovar os dentes. O esforço tem que ser diário, seja no 1º, no 21º ou no 521º dia (sim, a vida adulta não é fácil).
No caso da preparação para o Itamaraty, muitos aprovados afirmam que levaram algum tempo até estabelecerem uma rotina. O que fez com que eles persistissem foram duas coisas: a noção de que todo esforço faz a diferença; e a inspiração de, um dia, se verem como diplomatas, defendendo os interesses do País, dos brasileiros e da humanidade.
Por isso, não se sinta culpado se, mesmo depois de 21 dias, estudar ainda não seja algo automático para você. Faz parte. O importante é não desistir!
Com novembro chegando, que tal aproveitar não 21, mas 30 dias para varrer alguns tópicos do edital? Já vai te dar uma grande vantagem em relação aos candidatos que só vão começar em 2019.
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Até a próxima!