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Como o Brasil se relaciona com seus maiores parceiros comerciais

Como o Brasil se relaciona com seus maiores parceiros comerciais

Conteúdo postado em 30/09/2024

Comércio exterior, balança comercial e os principais parceiros comerciais do Brasil são temas recorrentes e essenciais para a preparação na segunda fase do concurso de admissão à carreira diplomática. 


Pode ser que você não se lembre de todos os números relevantes entre saldos, superávits, produtos; mas entender a dinâmica e os princípios é essencial para um bom desempenho em uma questão discursiva.


Recorde histórico e saldo de quase USD 100 bi em 2023


O comércio exterior brasileiro fechou 2023 batendo recorde histórico de exportação, com saldo comercial próximo dos US$ 100 bilhões e aumento no número de empresas exportadoras.


Os três principais parceiros comerciais do Brasil foram a China, os Estados Unidos e a Argentina. Este artigo explora os dados mais recentes sobre o comércio com esses países, analisando as principais exportações, importações e o saldo comercial de cada relação, além de discutir as implicações dessas parcerias para a economia brasileira.


China: o pódio é dela


A China manteve sua posição de principal parceiro comercial, com uma corrente de comércio de US$ 157,5 bilhões, representando 27% do total do comércio exterior brasileiro. As exportações para a China, lideradas pela soja, somaram US$ 104,3 bilhões, enquanto as importações, dominadas por válvulas, tubos e equipamentos tecnológicos, totalizaram US$ 53,2 bilhões.


Apesar de um aumento de 4,9% nas trocas comerciais, o saldo foi superavitário em US$ 51,1 bilhões, refletindo a forte demanda chinesa por commodities brasileiras. Vale ainda ressaltar que é a primeira vez na história do comércio exterior brasileiro que as exportações para um único parceiro comercial ultrapassam a casa dos US$ 100 bi.


Estados Unidos: aliado comercial estratégico


Em segundo lugar, os EUA registraram uma corrente de comércio de US$ 74,9 bilhões, com um saldo negativo de US$ 1,04 bilhão.


As exportações brasileiras, compostas principalmente por produtos de ferro e aço, somaram US$ 36,9 bilhões, enquanto as importações de motores e máquinas não elétricos e produtos farmacêuticos chegaram a US$ 38 bilhões. Houve uma queda de 15,6% nas trocas comerciais comparado a 2022, destacando desafios no comércio bilateral.


Argentina: parceira tradicional e resiliente


A Argentina se consolidou como o terceiro principal parceiro comercial, com um comércio de US$ 28,7 bilhões e um superávit de US$ 4,7 bilhões para o Brasil. As exportações, em grande parte veículos automóveis e soja, totalizaram US$ 16,7 bilhões, enquanto as importações focaram em veículos para transporte de mercadorias.


O comércio com a Argentina mostrou estabilidade com um ligeiro crescimento de 0,9%, evidenciando a resiliência das relações comerciais dentro do Mercosul.


Essas relações refletem não apenas a interdependência econômica, mas também as complexidades políticas e logísticas inerentes ao comércio global. A diversificação dos parceiros e o foco em agregar valor aos produtos exportados são fundamentais e críticos para melhorar ainda mais o desempenho comercial do Brasil.


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