Economia
Dicionário de economia para o CACD: Índice de Gini
Conteúdo postado em 29/03/2021
Olá, sapientes!
Já ouviram falar no Índice de Gini? Talvez não, mas com certeza você deve conhecer o IDH, né? Pois bem, dessa vez, o Blog Sapi vai te ajudar a desvendar esse misterioso índice. Bora nessa!
Não tão famoso quanto o IDH (índice de desenvolvimento humano), o índice de Gini também é usado para medir o nível de bem-estar de uma sociedade, mas de uma forma um pouco diferente. Assim como o IDH, o Índice de Gini também gera resultados que variam entre 0 e 1. No entanto, para o IDH, quanto mais perto de 1, melhor a situação socioeconômica do país e quanto mais próximo de 0, menor o nível de desenvolvimento econômico. No índice de Gini ocorre o contrário: quanto mais próximo de 0, menor a concentração da renda e quanto mais próximo de 1, pior a avaliação.
Vamos entender melhor como esse índice funciona.
Surgimento do Índice de Gini
Esse instrumento para avaliar o nível de concentração de renda em um determinado país foi criado pelo matemático italiano Conrado Gini e, permite comparar o bem-estar nos diversos países com o cálculo de um número que varia de zero a um (ou de zero a cem, como alguns preferem). Assim, se o índice tiver como resultado zero, então estará ocorrendo uma situação hipotética de igualdade de renda entre todas as famílias, o ponto de "zero concentração de renda" (para ajudar na memorização), o que não se conseguiu alcançar nem nos sistemas comunistas postos em prática...
Já se o resultado for um (ou cem), significa dizer que haverá o extremo oposto, no qual apenas um indivíduo tem posse de toda a riqueza do país, o que obviamente também não é possível. Ao analisar a realidade, esse instrumento costuma levar em conta os 20% mais ricos e 20% mais pobres de uma nação para poder constituir o cálculo e chegar ao resultado dessa comparação.
Em 2004, por exemplo, o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) lançou o Relatório de Desenvolvimento Humano, que também usou o índice de Gini na análise do contexto econômico. Nesse ano, o Brasil apresentou o número 0,591 no índice, quase no final da lista que comparou 127 países. Apenas sete países ficaram no topo da lista, apresentando um índice mais próximo de zero.
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Até a próxima!