Economia
Dicionário de Economia para o CACD: inflação, deflação e desinflação
Conteúdo postado em 08/03/2021
Olá, sapientes!
Apesar de serem bastante simples, a gente não pode confundir os conceitos de inflação, deflação e desinflação, ok? É preciso entender bem esses três termos para compreender o que está acontecendo com a economia dos países e com o comércio mundial. Então bora nessa!
O que é inflação?
Vamos começar pelo mais conhecido, a inflação. Esse termo representa o aumento generalizado dos preços calculados pelo IPCA.
E o que é o IPCA?
O IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é o principal termômetro da inflação. Ele é calculado mensalmente, registrando, assim, a variação do preço dos bens e serviços. É o resultado do IPCA que permite o cálculo das taxas de inflação, deflação e desinflação.
Agora, voltando para a inflação… Ela pode ser causada por diversos motivos, como efeitos sazonais na agricultura, grandes gastos do governo e aumentos de salários sem aumento de produtividade, mas é mais frequente ocorrer por causa do aquecimento da economia. Como vimos no artigo do Blog Sapi sobre a Curva de Phillips, uma maior atividade na economia gera maior demanda, o que, se não for acompanhada por um aumento na oferta, provoca um aumento generalizado dos preços.
Ou seja, quando há mais produtos do que interessados em os comprar, os preços tendem a cair. O contrário também é válido: muita demanda sem oferta, gera aumento dos preços, a tal inflação.
Quem mais sofre com a inflação é a população de baixa renda, já que a inflação causa concentração de renda, perda do poder de compra e crescimento da taxa de juros, entre outras consequências para a economia.
Ainda assim, a inflação pode ajudar a reequilibrar a balança comercial de um país. Um dos efeitos da inflação é a desvalorização da moeda em relação ao dólar, assim, importar produtos para esse país passa a ser mais caro e comprar seus produtos se torna mais vantajoso. Consequentemente, os produtos daquele país passam a ser mais competitivos no mercado internacional, incentivando o investimento na indústria nacional e o possível reequilíbrio das taxas de inflação.
E a deflação, o que é?
Passando para o próximo termo, como o nome já diz, a deflação é o contrário da inflação. Geralmente, a deflação está associada com a diminuição da demanda ou o excesso de oferta.
Nesse caso, sabendo que os preços estão caindo, os consumidores postergam as compras para pagar preços menores, pressionando ainda mais a economia. Por exemplo, a década de 1930 foi marcada pela deflação, uma consequência da grande depressão e pelo desemprego provocado pela quebra da bolsa de valores de Nova York em 1929, afetando também os preços das exportações de café do Brasil.
Ainda assim, a deflação pode ser uma mera correção dos preços de produtos que foram ajustados com valor superior no passado, como o que acontece nas promoções após o período de compras de fim de ano. No entanto, se for prolongada, gera contração da economia e desemprego.
E a desinflação?
Na desinflação, diferentemente da deflação, os preços continuam subindo, mas em ritmo mais devagar do que seria esperado. Podemos dizer, então, que é uma diminuição da inflação.
Geralmente, a desinflação é mais vantajosa que a deflação e a inflação, mas, se for contínua, pode sinalizar uma estagnação da economia. A desinflação pode ser percebida no Japão já há vários anos.
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Até a próxima!