Economia
Dicionário de economia para o CACD: Lei de Say
Conteúdo postado em 19/04/2021
Olá, sapientes!
Já ouviram uma citação que diz que “a oferta cria sua própria procura”? E se a gente disser que essa famosa frase resume, com precisão, a Lei de Say? Vamos entender melhor isso.
Com tantos termos sendo usados no estudo da economia, é bem possível que você já entenda o conteúdo da lei de Say, mesmo sem nunca ter ouvido o nome dessa teoria antes. Mas, em primeiro lugar, é bom deixarmos bem claro que essa teoria adota a perspectiva do modelo clássico. Isso significa dizer que, quando o nível de preços permanece constante, é a oferta de bens e insumos que determina o crescimento da economia. Lembrando que, se o paradigma que guiasse essa teoria fosse o modelo keynesiano simples, então, a demanda é que seria a responsável por guiar a economia.
Agora, sim, vamos falar sobre a Lei de Say.
Também conhecida como Lei da Oferta e da Demanda, Lei dos Mercados ou Lei de Mercado de Say, a teoria do economista Jean-Baptiste Say é o ponto de partida para boa parte dos estudos de economia atual. A lei de Say é uma das bases principais que fundamentam a teoria clássica, tendo sido desenvolvida no século XVIII, período da primeira revolução industrial, quando ainda havia ideia de que tudo que fosse produzido seria consumido no mercado, sem haver um limite para a demanda. Dessa forma, a gente pode resumir essa lei afirmando que o nível do produto (oferta) determinaria o nível da demanda.
Além disso, Say defende que, quando a economia está livre da interferência do Estado, considerado responsável por causar falhas de mercado, o preço dos produtos e serviços depende apenas de dois fatores centrais: da demanda dos consumidores (que naquele tempo acreditava-se que fosse infinita, como a gente já falou) e da capacidade de produzir (o que envolve disponibilidade de tecnologia, mão de obra e insumos).
A lei de Say e o mercado financeiro
A lei de Say pode ser usada também para explicar o funcionamento do mercado financeiro. Nesse tipo de mercado, a concorrência é perfeita, ou seja, não há barreira à entrada e à saída de “produtores” (investidores) e os produtos comercializados (ações de empresas, fundos de investimento, títulos do tesouro, etc) são considerados razoavelmente homogêneos, quando têm o mesmo valor, é claro. Assim, essa teoria defende que, com a flutuação da taxa de juros, toda a renda que não for consumida será investida. Isso significa que a Lei de Say funciona perfeitamente para explicar o mercado financeiro, já que nesse tipo de ambiente a demanda não é um obstáculo para a ampliação do produto, já que a oferta, teoricamente, será totalmente consumida.
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Até a próxima!