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Dicionário de Sociologia para o CACD

Dicionário de sociologia para o CACD: Iliberalismo

Dicionário de sociologia para o CACD: Iliberalismo

Conteúdo postado em 07/01/2022

Olá, sapientes!

 

Iliberalismo é um termo que está em alta nas discussões políticas atuais. Por isso, que tal falarmos um pouco sobre o que ele expressa para enriquecer o vocabulário para a terceira fase do CACD? Vamos lá!

 

Antes de tudo, a gente precisa saber o que é o liberalismo em suas raízes, né? O liberalismo clássico foi formado com base na ideia de que o progresso humano depende de debates e reformas. Com isso, o diálogo e a liberdade de expressão seriam considerados as bases principais da evolução da sociedade. No entanto, com a ascensão da China, um Estado autoritário, a validade desse fundamento idealista do liberalismo é questionada.

 

Nos últimos anos, grupos críticos ao liberalismo, tanto de direita quanto de esquerda, têm ganhado maior destaque no mundo todo. Esses grupos defendem que o sistema é falho e que o liberalismo é usado para manter o status quo de grupos privilegiados. É daí que surge o iliberalismo.

 

O iliberalismo não é apenas uma expressão para identificar todos os grupos políticos “não liberais”. Estados considerados comunistas, fascistas e até mesmo Estados islâmicos baseados na Sharia, a lei islâmica, têm diferentes formas de governança não liberal, mas não podem ser consideradas iliberais. 

 

Mas o que é o iliberalismo?

 

O iliberalismo pode ser mais facilmente entendido como um olhar cético sobre o liberalismo. Ele surge necessariamente em Estados de tradição liberal-democrática e é uma resposta às expectativas não cumpridas por esse regime de governo. É uma expressão da desilusão nas promessas da democracia e do liberalismo político. 

 

Frequentemente, representantes do iliberalismo fazem parte da extrema direita ou da extrema esquerda e costumam falar em “fazer justiça” ao impor medidas autoritárias. Para eles, a solução para os problemas estatais e sociais não é apenas a instituição de normas mais rígidas, mas também um rompimento com instituições tradicionais de base liberal, como a ciência e o estado de direito, e com a democracia. Com isso, surge uma grande desconfiança na credibilidade de instituições sérias, como o que ocorreu com a Anvisa ao aprovar as vacinas. 

 

Mas quem são, de fato, esses tais iliberais hoje?

 

Para exemplificar, a gente pode apontar integrantes da extrema direita nos Estados Unidos, identificados como conservadores e, muitos deles, produtores e divulgadores de teorias conspiratórias. Alguns líderes com traços iliberais são Orban, Duda, Putin, Erdogan, Trump, entre outros.

 

Todos esses líderes chegaram ao poder mostrando-se como um rompimento com a política liberal que vinha sendo feita. Com discursos nacionalistas, denunciaram o que Yascha Mounk definiu como “liberalismo não democrático”, ou seja, as instituições supranacionais, a globalização, a proteção dos direitos das minorias e o multiculturalismo. É dessa forma que o iliberalismo confunde-se com o conservadorismo, de defesa da tradição, da hierarquia, do patriarcado e da religião.

 

Esses líderes apresentam-se como uma solução alternativa para os problemas sociais da atualidade, mas o velho exemplo dos homens de punho de ferro, como Viktor Orban, na Hungria, e Vladimir Putin, na Rússia, já evidencia que essa solução é falaciosa. O que resta é esperar que essa verdade fique clara para a sociedade em geral enquanto líderes que defendem as instituições liberais e as bases democráticas possam ser postos no poder nas próximas eleições.

 

 

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Até a próxima!

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