Modelo de Oferta e Demanda Agregada

Olá, Sapiente!

Estamos a menos de 10 dias do CACD 2023, o que significa que as revisões do Maratona CACD estão a todo vapor!

Na parte de Economia, um dos pontos revisados e que é relevante saber na prova do dia 27 de agosto é o Modelo de Oferta e Demanda Agregada (DA-OA), que se trata da relação entre renda e nível de preços da economia. Lembra muito o modelo IS-LM-BP (não à toa), mas, em vez da taxa de juros, usa-se o nível de preços (P).

Curva de Demanda Agregada

Vamos iniciar a revisão de hoje com a curva de demanda agregada (DA). Essa curva mostra, para qualquer nível de preço, a quantidade total de bens e serviços - isto é, a renda - demandada por famílias, governo, empresas e o resto do mundo. Inclinada para baixo, a curva DA indica que, quanto maior o nível geral de preços, menor a demanda por bens e serviços. Essa curva representa o lado real e monetário da economia (ou seja, é reflexo do modelo IS-LM). Nesse sentido, os mesmos fatores que fazem deslocar a curva IS e LM farão deslocar a curva DA. 

Curva de Oferta Agregada

Quanto à curva de oferta agregada (OA), é importante distinguir o curto e o longo prazo. Enquanto, para o curto prazo, os preços são fixos, para o longo prazo, os preços são variáveis e reagem a mudanças na conjuntura econômica. Quando se fala da teoria clássica, faz-se referência ao longo-prazo, de tal forma que a economia se encontra no pleno emprego - e a curva OA é uma reta vertical (totalmente inelástica aos preços).

A possibilidade de haver deslocamentos da curva OA de longo prazo está nas alterações da quantidade de fatores de produção. Em termos de curto prazo, o nível geral de preços afeta a capacidade de produção da economia, de tal forma que um aumento no nível geral de preços da economia tende a elevar a quantidade ofertada de bens e serviços, por exemplo.

Para explicar a inclinação positiva da OA, é possível pensar em 3 teorias, basicamente. A primeira delas diz respeito à rigidez salarial, segundo a qual a curva OA de curto prazo tem inclinação positiva porque os salários nominais não respondem imediatamente às variações das condições da economia. Outra teoria explicativa é a da rigidez dos preços, que enfatiza o fato de que as empresas não ajustam imediatamente os preços que cobram em resposta a variações na demanda. A informação imperfeita também serve de justificativa para a inclinação positiva da OA, já que percepções semelhantes ocorrem quando o nível geral de preços sobe.    

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Até a próxima!