Fatos Históricos
Pandemias: gripe espanhola
Conteúdo postado em 13/05/2020
Olá, sapientes!
Como estão os estudos para o Concurso da Diplomacia durante a quarentena? Que, por sinal, está acontecendo graças a uma crise sanitária que nenhuma geração viva havia experienciado antes, não é mesmo? No entanto, essa não é a primeira vez que uma pandemia ocorre. A última aconteceu no início do século XX, entre 1918 e 1919, para ser mais preciso, e alcançou todos os continentes, causando a morte de milhões.
Como a gripe espanhola ganhou proporções globais?
Os primeiros casos foram registrados nos Estados Unidos, em Fort Riley, em uma instalação militar localizada no estado do Kansas. Por isso, acredita-se que a movimentação de tropas no período da Primeira Guerra Mundial tenha sido a principal responsável pela dispersão da doença e pelo forte impacto dela nos países que participaram diretamente desse conflito.
Por que a doença é chamada de “gripe espanhola”?
Se a pandemia provavelmente teve início nos Estados Unidos, por que a chamamos de “gripe espanhola”? Bem… Ser chamada de “espanhola”, diferente do que muitos acreditam, não faz referência à suposta origem da doença, mas ao papel da imprensa espanhola durante a crise.
Ficou meio confuso? Calma, a gente explica. Por conta da Primeira Guerra Mundial, muitos dados sobre o surto da doença foram censurados para não provocar pânico na população, nem passar imagem de fraqueza para os adversários. Assim, restou à Espanha, país que ficou neutro durante todo o conflito, divulgar notícias sobre essa doença letal em todo o mundo.
Consequências da pandemia naquela época
O grande número de pessoas afetadas e os poucos conhecimentos sobre como enfrentar uma pandemia resultaram no colapso do sistema de saúde. Vários medicamentos foram testados, mas sem respostas positivas. Medidas de isolamento social e quarentena dos pacientes também ocorreram em diversos países, mas apenas tardiamente, o que permitiu o alastramento da doença. Na Austrália, a política de isolamento social obteve grande sucesso e o país foi um dos primeiros a superar a crise sanitária.
Em alguns locais, como nos Estados Unidos, o uso de máscaras foi obrigatório para reduzir os números de contágio, mas não havia quantidade suficiente no mercado para atender toda a população. Devido a essa situação, a Cruz Vermelha passou a fabricar e distribuir o produto nos países. Com a insuficiência na produção, as populações foram recomendadas a costurar as próprias máscaras com qualquer material disponível.
Liga Anti-Máscara
Com o decorrer das medidas de isolamento social e da quarentena, e com a continuidade de aparecimento de casos da doença, a população de São Francisco, nos Estados Unidos, começou a desconfiar da eficácia do uso de máscaras no combate à gripe espanhola. Os manifestantes defendiam que a obrigatoriedade do uso do objeto era uma violação aos direitos constitucionais e pediam a volta à normalidade.
O protesto, realizado no século passado, lembra as manifestações que ocorreram recentemente nos Estados Unidos (e também em alguns estados brasileiros e outros países), contra a quarentena e a paralisação da economia no enfrentamento da Covid-19.
Deu para ter uma dimensão do que foi a gripe espanhola? Se você quiser continuar estudando sobre ela, pode obter mais informações interessantes no livro de J. N. Hays, Epidemics and pandemics: Their impacts on human history. Dá uma olhadinha lá!
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Bons estudos!