Pontos de atenção para as provas de Política Internacional do CACD

Olá, Sapientes!

A prova de Política Internacional (PI) da primeira fase do CACD conta com “nada mais” que 12 questões (no total, 48 itens). Com isso, ela se torna a matéria com mais peso para o exame! Assim, já para perceber o tamanho da importância dessa matéria, certo?

De forma sintética, tanto para a primeira quanto para a terceira fase, o candidato deve estar bem informado, afinal, não faz sentido ir à prova sem saber os temas quentes do momento. Mas, atenção: não necessariamente a cobrança do conteúdo vem de forma explícita... Por vezes, a banca cobra tangenciais ao que está em evidência. Aliás, cumpre dizer que o estudo para PI serve, inclusive, para as demais matérias.

Há alguns temas que são sempre (ou quase sempre) presentes. Teoria das Relações Internacionais é um desses pontos. Além das teorias clássicas (realismo, liberalismo, neorrealismo, neoliberalismo, construtivismo), é importante saber as mais atuais também – e não se esquecer de relacioná-las com os seus autores.

História da Política Externa Brasileira (HPEB) também é “carteirinha marcada”. O bom disso é que, durante os estudos para História do Brasil, é possível fazer relação com PI (afinal, como a gente falou, as disciplinas dialogam entre si). Para HPEB, recomendamos prestar atenção nos conceitos de cada período,  como “equidistância pragmática” para a posição do Brasil na Segunda Guerra, pois serão importantes para a terceira fase.

Europa e Rússia também são fundamentais. Não somente a nossa relação com eles, mas também a dinâmica interna dos países do continente europeu. Em continuidade, estudem e compreendam o processo de integração latino-americana (aliás, esse é um tema que apresenta, historicamente, questões repetidas em diferentes anos). E não se esqueçam do Mercosul! Além disso, ONU e segurança são os temas mais cobrados nas últimas provas. 

Na terceira fase, as provas de Política Internacinal são longas e densas. Para isso, assim como todas as demais matérias, é necessário, além de saber bem o conteúdo, conseguir mostrar isso à banca. Uma forma muito útil é utilizar sempre as mesmas estruturas treinadas em casa. A título de exemplo, a dica é sempre começar seus parágrafos com alguma tese. E, em seguida, trazer algum exemplo contemporâneo que comprove essa tese. Basicamente, o segredo é colocar a teoria aplicada aos fatos... Exemplo: aplicar as teorias das Relações Internacionais para compreender o que está ocorrendo entre a Ucrânia e a Rússia. 

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Bons estudos!