Sugestão de Leitura
Sugestão de Leitura para o CACD: A Moreninha
Conteúdo postado em 16/12/2020
Olá, sapientes!
A prova de português do CACD está repleta de literatura, e o Romantismo não fica de fora! Por isso, é importante que você conheça um pouco sobre o romance que inaugurou a tradição romântica na literatura nacional: “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo.
Origem da obra “A Moreninha”
A obra “A Moreninha” foi publicada em 1844, durante o Segundo Império no Brasil e é o primeiro romance de Joaquim Manuel Macedo. O livro conta a história de amor entre Augusto e D. Carolina (a moreninha). Tudo tem início com o convite de Filipe ao amigo e também estudante de medicina Augusto para passar o feriado de Sant’Ana na casa de sua avó, D. Ana. Na casa da anfitriã, entre amigas e primas, estava também a irmã de Filipe, D. Carolina.
Antes de partirem para o feriado, Filipe havia feito uma aposta com o amigo: se voltasse da ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Filipe escreveria um romance por ter perdido a aposta. Caso se apaixonasse, Augusto é quem deveria escrevê-lo.
Augusto era conhecido por ser um jovem namorador e inconstante no amor. Segundo a própria personagem, sua inconstância devia-se a uma desilusão amorosa sofrida na infância, quando, durante uma viagem com a família, conheceu uma menina com a qual trocou um camafeu. Augusto não sabia nada mais sobre a menina por quem se apaixonara e prometera o seu amor, nem mesmo o seu nome.
Entretanto, Augusto apaixona-se por Carolina e, mesmo contra o desejo de seu pai, volta a visitar a garota, que o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha anos atrás. Augusto fica confuso e preocupado, até que Carolina mostra o seu camafeu. O mistério é desfeito, e, para pagar a aposta, Augusto escreve o livro A Moreninha.
Sobre o autor
Joaquim Manuel de Macedo nasceu em 1820 em Itaboraí, Rio de Janeiro e formou-se em medicina em 1844. Considerado o iniciador do romance romântico brasileiro, adaptou as histórias de origem europeia às características brasileiras.
Macedo é considerado um escritor de “romance de entretenimento”, semelhante aos atuais autores de best-sellers, ele não se preocupava em promover o questionamento ou a reflexão do público. Sua literatura de “entretenimento” interessava, sobretudo, às classes altas e médias cultas e semicultas da capital e das províncias do Império do Brasil. A isso, deveu-se o seu rápido sucesso.
Com uma linguagem simples, suas tramas possuíam uma “fórmula” geral que se desenvolvia a partir de namoros e casamentos recheados de mistérios, desencontros e fofocas. O carácter documental de seus textos também contribui para a riqueza de sua obra. Macedo preocupou-se em fixar o modo de vida e costumes da antiga capital brasileira. Desse modo, encontramos em seu trabalho o cotidiano fluminense do Segundo Império de modo detalhado.
Muito próximo à família imperial, Macedo foi professor particular dos filhos da Princesa Isabel, foi deputado pelo Partido Liberal várias vezes. Depois de um período marcado por perturbações mentais, Joaquim Manuel Macedo faleceu em 1882, sem filhos.
E aí, que tal colocar esse autor na sua listinha de leitura para o CACD?
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Até a próxima!