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Sugestão de leitura para o CACD: Por uma outra Globalização – do pensamento único à consciência universal

Sugestão de leitura para o CACD: Por uma outra Globalização – do pensamento único à consciência universal

Conteúdo postado em 21/02/2020

Olá, sapientes!

 

Se você está se preparando para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), você já deve ter ouvido falar no professor e doutor em geografia, Milton Santos. Esse intelectual foi um dos maiores estudiosos da geografia política contemporânea, sendo conhecido internacionalmente, e chegando a conquistar, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud, o Nobel de Geografia. E então, ficou interessado para saber um pouco mais sobre a produção desse geógrafo brilhante?

 

Pois bem, um dos seus livros mais aclamados é o Por uma outra Globalização, escrito no final dos anos 1990. Nesse período, os intelectuais do mundo todo estavam sendo movidos por uma onda de previsões otimistas do que seriam as transformações trazidas pela globalização, a partir da Nova Ordem pós-Guerra Fria. Milton santos é um dos poucos intelectuais que criticou essas previsões. Ele evidencia que a globalização não é tão positiva quanto parece, e que as ideias comuns sobre esse fenômeno não se mostravam, nem se mostram ainda hoje, concretas na realidade.

 

Uma boa leitura sobre globalização para o CACD

 

Por uma outra Globalização é um estudo guiado por três conceitos centrais do que seria a globalização para o autor: globalização como fábula, globalização como perversidade e  globalização como possibilidade. O primeiro conceito revela o discurso hegemônico sobre esse processo, que o autor classifica como mais ideológico que concreto ou científico. Crenças na diminuição das distâncias, no fim das fronteiras e na conversão cultural são postas em xeque. 

 

Hoje, muito mais do que no início dos anos 2000, percebemos claramente como o autor estava correto em suas análises: nem todo mundo tem acesso às tecnologias que diminuem as distâncias; mesmo com a indústria cultural, a identidade cultural de cada povo é um fator respeitado em todo o mundo; muros foram construídos nas fronteiras; e ainda que as corporações transnacionais tenham muito poder, os Estados continuam sendo os principais gestores das relações internacionais.

 

Com conceito de globalização como perversidade, o autor defende que a globalização, na prática, é uma disputa entre diversos grupos sociais por capitais e territórios. Nessa disputa, os atores hegemônicos globais acabam por agravar a concentração de recursos, capitais e informações, gerando o que o autor chama de “excluídos da globalização”, aqueles que não se beneficiam desse fenômeno.

 

Já com globalização como possibilidade, apresentado no final do livro, o autor discute sobre “o mundo como pode ser”. Milton Santos finaliza o estudo com uma visão, de certa forma, otimista dos fenômenos, apresentando as possibilidades para o futuro a partir da educação da população. A globalização e a evolução das tecnologias de transporte e comunicação são vistas pelo geógrafo como ferramentas que abrem um leque de possibilidades, mas é a sociedade que vai determinar seus usos.

 

Então não deixem de ler as obras Milton Santos, viu? Elas realmente nos fazem pensar mais criticamente sobre como entendemos a contemporaneidade.

 

Se tornar um diplomata é o seu objetivo?


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Bons estudos!

 

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