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Você já parou para se perguntar qual será o futuro do trabalho?
Conteúdo postado em 12/05/2021
Olá, sapientes!
As mudanças que estão ocorrendo no mercado de trabalho são um tema quente da atualidade que pode aparecer nas questões discursivas do CACD. Sendo assim, o Blog Sapi vai discutir um pouco sobre essas transformações. Vamos lá?
O futuro do trabalho
Em 2019, durante as comemorações do Centenário da OIT, essa agência da ONU publicou um relatório sobre o Futuro do Trabalho. Nesse mesmo ano, o Relatório de Desenvolvimento Mundial, publicado anualmente pelo Banco Mundial, também focou na mudança na natureza do trabalho.
Esses dois documentos revelam o impacto da digitalização da economia para a vida da população. E com o processo de digitalização acelerando ainda mais desde o início da pandemia, é bem possível que as transformações que essas duas instituições internacionais previam ocorram de forma ainda mais intensa nos próximos anos.
Novas demandas
Uma das questões que os dois relatórios apontam é o fato dos trabalhos com menor necessidade de qualificação profissional serem os mais afetados, sendo mais facilmente substituídos pela automação. Por outro lado, a inovação tem gerado novas demandas para trabalhadores qualificados, formais e informais, da área de tecnologia. O problema central disso tudo é saber como adaptar essa gama de trabalhadores que perderam seus empregos devido à digitalização ou automação para cumprirem novas funções, o que não é uma tarefa simples.
Competências exigidas
Os novos empregos criados pela inovação demandam três tipos de competências, que são cada vez mais exigidas no mercado de trabalho em geral. A primeira dessas demandas é a competência cognitiva para solucionar problemas complexos. Outra é a competência socioemocional para o trabalho em equipe. A terceira é a adaptabilidade, uma vez que as funções acabam se tornando cada vez mais fluidas e multifuncionais. Além disso, a criatividade, o raciocínio crítico, a resiliência e a autoeficácia também são cada vez mais exigidos.
Mas há um ponto importante a ser lembrado: o desenvolvimento dessas competências exige anos de preparação, que devem ser iniciados ainda na educação básica. Porém, infelizmente, o modelo de educação atual, em geral, ainda é muito voltado para a formação de trabalhadores para um mercado de trabalho fordista, já em decadência.
Fuga de cérebros
Além disso, já pode-se perceber que, na maioria dos países em desenvolvimento, a maior parte da força de trabalho permanece em funções de baixa qualificação profissional ou no mercado informal e com pouca ou nenhuma ligação com a inovação e com a tecnologia. E esse fator só é agravado pela falta de empregos de qualidade e pela dificuldade de investimento no empreendedorismo. Consequentemente, tem ocorrido, nesses países, o fenômeno conhecido como "fuga de cérebros'', ou seja, a migração de jovens talentosos e bem qualificados para países desenvolvidos.
Dessa forma, tanto a educação para facilitar a recondução da mão de obra menos qualificada ao mercado de trabalho, como o estímulo ao mercado formal para o acolhimento dos jovens talentos ao primeiro emprego, são questões que os governos terão de ter em mente na formulação das políticas públicas para os próximos anos.
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Bons estudos e até a próxima.